Companheira Sandra, presente na luta!

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Faleceu no dia 27 de julho a companheira Sandra Lima, brilhante pensadora e lutadora do movimento popular em nosso país. Sandra, fundadora e dirigente do MFP, dedicou sua vida a construir o movimento revolucionário no campo e na cidade. Sua contribuição de pensamento e ação para a luta das massas populares é inestimável.

Honra e glória a heroína do povo brasileiro!

Companheira Sandra , presente na luta!

*Futuramente publicaremos as devidas homenagens à companheira.

3 anos da Batalha da Alerj – Viva as Jornadas de Junho!

O MFP convida a todos para os debates que serão realizados nos dias 17 e 23 de junho em celebração aos 3 anos das jornadas de junho. Segue o evento criado pela FIP-RJ:

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Viva as Jornadas de Junho de 2013!

As Jornadas de Junho significaram um marco histórico de grande importância para o nosso País. Tudo que se disse por anos a fio, de que o povo brasileiro seria “passivo”, “ acomodado”, foi desmentido por aqueles dias em que a rebelião popular tomou as ruas de praticamente todas as cidades brasileiras. As Jornadas representaram a continuidade de lutas por liberdade que vêm de longe, protagonizadas pelo nosso povo no campo e na cidade, embora nem sempre noticiadas, como a sangrenta luta pela terra protagonizada pelos povos indígenas e quilombolas, as revoltas contra o genocídio dos pobres nas favelas, as incontáveis greves e manifestações populares que eclodem Brasil a fora por diversas reinvindicações.

Definitivamente, não foi por 20 centavos, mas por um Brasil novo, que combatemos em junho de 2013. Desde o início, os governantes, em todas as esferas, fizeram todo o possível para sufocar os protestos: desde tentativas de manipulações midiáticas, brutal repressão policial, detenções e prisões arbitrárias, cercos à praças públicas e tentativa em dividir os manifestantes entre “bons” e “vândalos”. Isso inclui o governo federal à época, dito de “esquerda”, que não hesitou em enviar a Força Nacional de Segurança para reprimir os protestos, como já havia feito durante s greves operárias nas obras do PAC.

As Jornadas de Junho mostraram de forma clara que todos os partidos eleitoreiros, defensores da velha ordem, estão do mesmo lado contrário ao povo em luta. Por isso todos eles foram rechaçados daquelas manifestações, sob o grito de que: “Eleição é farsa!”. Hoje, mais do que nunca, diante da falsa polarização – entre PT de um lado e PMDB de outro – é necessário erguer alto as bandeiras de Independência, Combatividade e Classismo que tremularam nas barricadas em junho de 2013. Sem dúvida, uma vez que nenhuma das reivindicações populares foram até então atendidas, outras Jornadas, ainda maiores, virão.
Viva as Jornadas de Junho!
Viva a juventude combatente!
Rebelar-se é justo!

cartaz 17

Nota de repudio às agressões machistas dos bate-paus do DCE [PT,Pecedobê]

nota agressoes

No último dia 01.12, durante a Assembleia Geral dos estudantes da UERJ, diversos membros e apoiadores do DCE[PT,Pecedobê] fizeram um cordão às portas da universidade para impedir a entrada de todo e qualquer estudante. Esses bate-paus, capachos do governo e da REItoria empurraram e socaram duas companheiras chegando ao ponto de derrubá-las no chão, numa covarde e vergonhosa agressão machista. Igualando-se aos seguranças milicianos contratados pela REItoria no primeiro semestre para bater nos estudantes durante as manifestações, esses bate-paus do PT mostraram mais uma vez que usam práticas similares as de bandos fascistas.

Nós do Movimento Feminino Popular repudiamos essa prática policialesca do movimento estudantil mafioso e traidor da UNE [PT, Pecedobê]!

Esse tipo de prática só serve para desmascarar ainda mais o verdadeiro caráter dessa canalha que defende a “Pátria Educadora” do PT que corta verbas e destrói o ensino publico, e que negocia com os direitos dos estudantes como ocorreu recentemente a negociata da UNE com o direito a meia-entrada.

Como se não bastasse às agressões físicas contra as companheiras os machistas do DCE ainda, com apoio de um membro da UNE e estudante de economia, inventaram uma mentira grotesca de que uma de nossas companheiras o teria chamado de “macaco imundo”.

Por volta das onze horas da noite do dia 02.12, quarta-feira, o coletivo negro da ocupação decidiu expulsar a nossa companheira por causa dessa falsa acusação. E dois covardões oportunistas Senzala e Maiquinho [PSOL] gritavam que se ela não saísse “seria expulsa na base da porrada” deixando claro que quando é para defender seus interesses vale tudo até agredir e ameaçar de espancar mulheres. Um deles, o Senzala, já é conhecido no Movimento Estudantil por essas práticas e inclusive já foi expulso de encontros nacionais de pedagogia por assediar mulheres. Nossa companheira saiu da ocupação muito abalada após tamanha violência por parte de dois machistas que têm no mínimo o dobro de sua idade e tamanho.

Esse fato ocorreu no mesmo dia que dois diretores do DCE [PT, Pecedobê] foram expulsos da ocupação por ter agredido as companheiras na assembleia. É nitidamente uma tentativa de retaliação aos estudantes independentes e em especial ao Movimento Estudantil Popular Revolucionário-MEPR, do qual a companheira também faz parte. Visto que o movimento tem sido a única corrente organizada a se contrapor ao tipo de ocupação que o DCE está impondo, onde tudo é combinado com a REItoria e com a segurança, que não incomoda e que fecha e esvazia a universidade.

A acusação mentirosa feita pelos militantes da UNE [PT,Pecedobê] é uma afronta à inteligência de qualquer pessoa com bom senso, uma vez que ela é uma jovem revolucionária e não usa de ofensas preconceituosas racistas para se referir a ninguém.

O DCE-UNE está usando de forma oportunista essa acusação mentirosa para atacar quem se opõe a sua prática pelega. Por não ter condições de debater abertamente com os estudantes já que sua linha governista e auxiliar da REItoria ficaria às claras, está usando o justo sentimento contra o racismo e inventando mentiras para fugir do debate sobre os rumos da ocupação que tem sido sabotada e desmobilizada dia após dia por eles mesmos.

São esses traidores da luta dos estudantes, na verdade, os verdadeiros racistas e machistas. Esses que defendem o governo do PT que diariamente assassina o povo pobre nas favelas, e que em conluio com a ministra latifundiária Kátia Abreu presidem um massacre contra indígenas e camponeses, e são coniventes com políticas que agudizam a opressão contra as mulheres como no caso da criminalização do aborto. Em pouco tempo acertarão suas contas com a história, pois em breve quando o povo se levantar para derrubar as montanhas que os oprimem [imperialismo, latifúndio e grande burguesia] e as mulheres, em particular, a quarta montanha [opressão sexual] essa corja não sairá impune.

Basta de violência contra as mulheres do povo!

Basta de mentiras do DCE-UNE[PT,Pecedobê]!

Despertar a fúria revolucionária da mulher!

Defender o governo Dilma/PT é defender a velha ordem que oprime as mulheres do povo

nota mfp2

As mulheres, como os homens, são reacionários, revolucionários ou centristas. Portanto, não podem combater juntas a mesma batalha. No atual panorama humano, a classe diferencia mais os indivíduos que o sexo”. (José Carlos Mariátegui, As reivindicações feministas, 1924)

O país vivencia uma crise econômica e política. Deve-se a isso sua condição semicolonial, de subjugação ao imperialismo. E a legitimidade deste velho Estado putrefato, que tentou ser salva através da eleição do oportunismo travestido de esquerda, cada vez mais, é posta em cheque. O governo Dilma/PT afunda o país em desindustrialização, alta dos juros, quebra das pequenas empresas, desemprego, endividamento público, e soma-se a isso os cortes dos direitos trabalhistas e o desmonte do sistema público de saúde e educação.

Desde a última farsa eleitoral, para conservar-se na gerência do velho Estado, o governo do PT investe na criação da falsa polarização onde o povo se vê obrigado a escolher entre a “direita golpista” e conservadora ou a “esquerda” eleitoreira, que pode ser corrupta, porém “menos pior”.

A mais nova polêmica desta falsa dicotomia é o combate a figura de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos deputados, pertencente a bancada evangélica, e agora, arquirrival do governo PT por representar a “direita golpista” e levar a frente os pedidos do impeachment de Dilma.

Lembremos que a bancada evangélica, tendo Cunha como principal referência, fez parte da base de apoio para a reeleição do atual governo, Dilma/PT. Não foi problema algum para o oportunismo acordar com o projeto de medidas reacionárias dos evangélicos – que na verdade estão em consonância com o próprio projeto de Estado do PT – em temas como a eutanásia, o aborto e a homofobia.

Cunha é hoje alvo de protestos feministas, hegemonizados pelos oportunistas em defesa da gerência de turno. A última lei posta em pauta por Cunha, a restrição mais rigorosa ao aborto, está sendo o pretexto perfeito do PT e seus correligionários para que caia no esquecimento o conluio entre todos os partidos.

A prova de que são todos partes de um Partido Único (PT, PSDB, PMDB, DEM, etc.) anti-povo é o governo de Dilma/PT ter se posicionado, desde o início, abertamente contra o aborto. O PT em seus 13 anos à testa do Estado, prossegue criminalizando e matando, segundo a ONU, mais de 200 mil mulheres por ano por conta de abortos inseguros.

Colocar os direitos da mulher em pauta em prol da defesa desta falsa polarização é servir à legitimação do sistema de opressão contra a mulher, representado pelo Velho Estado.

A questão feminina

A opressão feminina é uma questão de classe. E o Estado, representante das classes dominantes, é o responsável por perpetuar esta opressão. O PT, seguindo a cartilha ditada pelo latifúndio, a grande burguesia e pelo imperialismo, mesmo tendo à testa de sua gerência uma mulher, assassina milhares de mulheres do povo – e aqui nos referimos às mulheres das classes trabalhadoras –, todos os dias, sobretudo no campo e nas periferias das grandes cidades, negando-lhes saúde, educação, creches, emprego, salários dignos, bem como a seus filhos.

Mantenedor da sociedade de classes, o Estado certifica que as mulheres proletárias sejam duplamente exploradas, por seus patrões e pelos patrões de seus maridos. O trabalho doméstico, invisível e não remunerado, serve a perpetuação do sistema de exploração, garantindo a reposição diária da força de trabalho, sem custos adicionais ao patrão e com o bônus do trabalho alienante para a mulher.

Presa a essa dupla exploração, a mulher é amortizada e impedida de tomar parte na luta de classes.

O Estado burguês-latifundiário serviçal do imperialismo é o real inimigo de todas as mulheres do povo. Sua extinção é condição sem a qual não há a libertação da mulher e de toda a sua classe. O governo Dilma/PT é a força política que gerencia este velho Estado reacionário. Portanto, é impossível combater a opressão feminina sem desmascarar este governo.

O aborto

O aborto é uma pauta de luta das mulheres proletárias por sua emancipação.

Note-se que é tão prejudicial simplificar as pautas do movimento feminino ao direito individual de cada mulher a seu corpo, quanto traduzir a vitória da mulher na forma de conquistas de leis e políticas públicas.

A proibição do aborto na verdade serve a perpetuar a dupla opressão da mulher do povo, como trabalhadora e mãe. A legalização do aborto é um direito democrático a ser conquistado pelas mulheres em luta, mas não significa, em si mesma, a própria libertação feminina, impossível nos marcos da velha ordem semicolonial e semifeudal.

Vale lembrar que à mulher burguesa o aborto é permitido visto que basta pagar clínicas caras para que o procedimento seja executado de forma limpa, segura e discreta; quando não viajam a países onde o aborto é legalizado. Enquanto isso, a mulher proletária é obrigada a se submeter aos mais bárbaros métodos em clínicas clandestinas, com altos índices de mortalidade.

A condenação moral e criminalização de quem pratica o aborto é necessidade da manutenção da ordem dominante, em que a mulher é totalmente subjugada e obrigada a viver sob condições de profunda opressão.

É direito da mulher ter um pleno desenvolvimento humano, participando de toda produção social. Para isto não se pode permitir que um embrião que não é um ser humano impeça este desenvolvimento. A participação na vida política, cultural e econômica é chave para o desenvolvimento da condição da mulher. É por isto que a conquista do direito ao aborto faz parte do avanço e emancipação da mulher e da sociedade.

As lutas das mulheres do povo são lutas de toda a sua classe, e não podem ser traficadas e moldadas pela burguesia para servir a seus interesses, tal como o governo de Dilma/PT e toda a canalha reformista tem feito. Esses oportunistas levantam bandeiras históricas da luta das mulheres, quando lhes convém, apenas para pisoteá-las, uma vez que seu governo em nada avançou quanto àquelas pautas.

Apenas a mobilização classista das mulheres, independente e oposta a todos esses partidos eleitoreiros, poderá ser capaz de alterar o atual cenário de retirada de direitos sociais e aumento da repressão e de garantir desde já a luta pela sua emancipação. Não devemos esperar salvadores ou salvadoras da Pátria, e sim, como canta o Hino da classe operária, fazer com nossas mãos tudo o que a nós diz respeito. Não será pelo voto, mas pelo engajamento crescente das mulheres na luta revolucionária, ombro a ombro com os homens de sua classe, que sua libertação será conquistada.

Pela descriminalização do aborto!

Fora Dilma, fora PT, governo de banqueiros, transnacionais e latifundiários!

Despertar a fúria revolucionária da mulher!

O MFP REPUDIA AS AGRESSÕES OCORRIDAS CONTRA A FIP NA UERJ

O MOVIMENTO FEMININO POPULAR REPUDIA o espancamento covarde que um bando de cerca de 50 DIRIGENTES do Pstu Rio fez a 6 pessoas da FIP, e inclusive a uma estudante secundarista que entrou na sala junto com outros estudantes para defender o grupo. Os ativistas se reuniam no dia em uma sala da UERJ para discutir os preparativos da atividade cultural do dia do Índio, que será realizado domingo pelo Movimento de Resistência Aldeia Maracanã.

Foram agressões feitas como justificativa de resposta a uma fala supostamente machista de um companheiro do MEPR. No entanto, o machismo em sua forma mais vil foi praticado pelos covardes do PSTU na agressão a uma militante secundarista mulher do MFP. Inclusive no grupo agressor estavam presentes Tiago Hastenreiter, ex-professor de sociologia da estudante e sua esposa, a dirigente do DCE da UFRJ, Luisa Carrera, que desferiu o golpe inicial sobre a cabeça da estudante. Em seguida, um grupo de quatro homens deu sequência ao espancamento com socos e pontapés.

Deste grupo a estudante identificou o estudante da UFRJ, Júlio Anselmo e Eduardo Henrique, dirigente do PSTU e membro da direção do Sindipetro.

A atitude covarde – 50 contra 6 – destes bate-paus do governo, capangas deste Estado apodrecido, representa o desespero do oportunismo eleitoreiro diante de sua derrocada frente às classes trabalhadoras no cenário político atual. Ao perderem nos embates políticos, partem para velhos métodos de agressões e espancamentos, historicamente praticados por PT/Pecedobê e suas mafiosas centrais sindicais.

Não há mais como frear as massas revoltosas, manobra-las sindicalmente para que sirvam a seus interesses eleitoreiros. A crise econômica e política que se apresenta abre caminhos para que as massas rompam cada vez mais com suas direções e escolha o caminho da luta e não da conciliação.

Neste quadro de aumento das perseguições políticas contra os movimentos populares combativos, especialmente a FIP-RJ, principal acusada no processo de perseguição aos 23 ativistas do Rio de Janeiro, o PSTU consolida sua posição de Partido Social Policial. E desta vez exerceram de forma exemplar o papel de tropa de choque da polícia política.

Frente a isto, o MFP convoca todas as mulheres do povo e pessoas comprometidas com a verdadeira luta pela transformação da sociedade a repudiar qualquer tipo de barbaridade perpetrada contra os movimentos populares que estão a serviço do povo.

VIVA A LUTA INDEPENDENTE E COMBATIVA!

ABAIXO O GOVERNISMO E O OPORTUNISMO!

DESPERTAR A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER!

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